sábado, 20 de setembro de 2014

Politics and the English Language - George Orwell


Título: Politics and the English Language

Autor: George Orwell

Páginas: 24

ISBN: 9780141393063

Editora: Penguin






Esse ensaio é basicamente sobre como as pessoas estão usando a língua inglesa incorretamente, principalmente em escrita política. Tais como: aplicação incorreta de metáforas; uso desnecessário de palavras complicadas, estrangeiras ou científicas; etc.

E eu concordo com a maioria das ideias apresentadas. Principalmente quando aplicadas ao discurso político. Porém quando se trata de literatura, na minha opinião, algumas dessas regras podem ser quebradas sem nenhum prejuízo. Como o uso de palavras menos usuais, por exemplo.

Veja bem, o bom orador é aquele que consegue se fazer entender por todos, correto? O problema é que o objetivo da literatura não é apenas passar informação. Por isso eu não vejo problema se o autor preferir tornar o texto um pouco mais complicado de ser lido para deixá-lo, em sua opinião, mais bonito.


No geral, é uma leitura recomendada. Um ótimo ensaio.

Nota: ✰ ✰ ✰ 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Vida em Tons de Cinza - Ruta Sepetys


Título: A Vida em Tons de Cinza (Between Shades of Gray)

Autor: Ruta Sepetys

Tradutor:

Páginas: 240

ISBN: 9788580410167

Editora: Arqueiro




O livro fala sobre o que acontece com Lina Vilkas e sua família após os soviéticos tomarem controle da Lituânia. Sua família, e incontáveis outras, foram deportadas para Sibéria, onde viviam em campos de trabalho. Nesses lugares eles são transformados em escravos, trabalham por longos períodos de tempo em condições quase desumanas e em troca ganham comida que mal é suficiente para garantir a sobrevivência. E além da luta para sobreviver eles ainda lutam para manter a esperança.

A Lina é uma personagem bastante forte, antes desse acontecimentos ela era apenas uma adolescente de 15 anos de uma família rica com um futuro brilhante pela frente no ramo artístico. Ela perde tudo. Mas ela continua lutando e acreditando em seus sonhos. Ela é uma artista e mesmo nessa situação ela não deixa a arte de lado, muito pelo contrário, ela usa a arte como uma espécie de muleta para ajudar ela a passar por tudo isso. Apesar de que ela está longe de ser a protagonista perfeita, sim, ela consegue ser bem irritante as vezes, por ser tão jovem e até aquele momento ter tido uma vida quase perfeita ela tem uma visão de mundo bem estreita. Gerando momentos de: Por que, Lina, por que?

O título do livro, a vida em tons de cinza, ficou bem parecido com o original: entre tons de cinza. O que é uma coisa que eu muito valorizo em livro, as vezes a história fica muito preto no branco, entende? (o mundo não é dividido em pessoas boas e comensais da morte, Harry) hahahaha. Desculpa. O ponto é, precisamos lembrar que as pessoas são tons de cinza (sem piadinhas com aquele pedaço de merda que as pessoas insistem que é um livro, por favor) e esse livro traz alguns exemplos disso.

O livro é narrado de uma forma bem interessante. As partes destinadas a esses horrores que a Lina está passando são intercaladas com flashbacks. Sempre tem alguma coisa no presente que faz alguma correlação com o passado feliz. Essa constante antítese deixa bem claro ao leitor tudo que a nossa protagonista perdeu.
Apesar dos personagens serem fictícios eles representam coisas que REALMENTE aconteceram. Além de familiares lituânios a autora também entrevistou vários sobreviventes desses campos de trabalho e inseriu experiências deles nos livros. Como um personagem especifico bem importante no final do livro que realmente existiu, deus abençoe essa alma boa. E vários outros tristes detalhes, várias coisas que a Lina passou foram coisas que REALMENTE ACONTECERAM com essas pessoas que a autora entrevistou. Tem uma coisa que a autora falou que eu achei incrível que foi: eu escrevi o livro, mas a história escreveu a estória.
Eu estava assistindo uma entrevista dela em que ela conta que originalmente nenhum personagem tinha nome, apenas a protagonista porque uma coisa que ela notou enquanto conversava com esses sobreviventes foi que eles geralmente não lembravam os nomes dos outros, mas sempre lembravam uma característica que os distinguia, como o homem que sempre repetia o que dizia, por exemplo. Os nomes foram adicionados porque o editor achou que sem eles o livro ficaria confuso.

O lado político não é muito explorado porque como o livro é narrado em 1ª pessoa pela Lina e ela não tem muito conhecimento sobre a guerra isso quase não é citado. Mas se isso é ruim ou bom para o livro depende do leitor.

Uma coisa que me irritou foi o final. O livro acaba no meio do nada. E existe um prologo que explica mais ou menos o que aconteceu com os personagens. Eu gostaria que ao invés da carta no final, que a narrativa simplesmente pulasse o tempo que precisava e a Lina continuasse narrando o que aconteceu depois.

Eu adorei a mensagem geral que o livro passa. Já que essa é um lado da história da 2ª guerra mundial que não é muito conhecido, portanto já vale a leitura por isso. Basicamente, o livro não é perfeito, mas se você se interessa pelo tema eu sugiro a leitura. E apesar da densidade do tema o livro flui muito bem.

Ah, e sim eu também chorei nesse. 2 vezes. Qual meu problema, senhor? 

Nota: ✰ ✰ ✰ 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Emma - Jane Austen


Título: Emma (Emma)

Autora: Jane Austen

Tradutor: Doris Goettems

Páginas: 400

ISBN: 9788580700213

Editora: Landmark





"Emma Woodhouse, bonita, inteligente e rica, com uma casa confortável e disposição alegre, parecia reunir algumas das maiores bençãos da existência; e vivera quase vinte e um anos no mundo com muito pouco a lhe causar angústia ou irritação."

Esse é o início do livro que já põe um tom diferente dos outros 2 livros da Jane Austen que eu já li. Pois, ao contrario de Anne Elliot e Elizabeth Bennet, Emma vem de uma família abastada e REALMENTE não precisa se preocupar em casar pois é a única herdeira de seu pai.
Justamente por essa mudança Emma automaticamente é uma personagem mais fácil de se identificar. Já que atualmente nós (mulheres) não temos mais essa necessidade de casar por pura sobrevivência.

Vamos falar sobre Emma. Ela tem o típico comportamento "adolescente sabe tudo". Mas não se preocupe porque isso não é um defeito no livro, pois ele também trata sobre amadurecimento de personagem. No começo ela pode até irritar. Por ser tão confiante nas próprias habilidades e surda aos concelhos dos outros não nota que está errando. Mas em algum ponto Emma percebe que está magoando pessoas e se intrometendo onde não devia. Ela entende que precisa mudar de atitude. Amadurecer. Inclusive quem a ajuda a perceber essas coisas é o Mr. Knigtley, mas chegaremos nele em breve.

Vamos falar de Harriet. Ela é uma nova amiga que está sendo "treinada" por Emma para melhor se portar, já que ela não tem a mesma posição social que Emma e precisa conseguir um bom casamento.
Harriet representa outra característica típica de adolescentes: a insegurança.
Ela endeusa Emma o tempo todo e vai alimentando essa superconfiança. Ela permite que Emma influencie DEMAIS na vida dela gerando consequências nada agradáveis.
E eu estou percebendo que esse é um tema recorrente nos livros da Jane Austen. Em Orgulho e Preconceito o Mr. Bingley se deixa influenciar por Mr. Darcy e em Persuasâo Anne Elliot que é influenciada por Lady Russel. E em nenhuma das vezes deu certo. Aí está Jane Austen dizendo pra você ter mais confiança em si mesmo e tomar suas próprias decisões e também, talvez, não se intrometa na vida dos outros.

MAS VAMOS FALAR DE COISA BOA! O romance do livro é muito bonito. Mr. Knigtley é um excelente amigo para Emma e eles representam uma perfeita relação saudável. Eles conseguem viver um sem o outro, mas juntos eles se completam. Eles não são cegos aos defeitos do outro e tentam ajudar nisso o quanto possível. Eu considero o Mr. Knightley uma versão melhorada do Mr. Darcy. Ele tem todas as qualidades dele, mas sem o preconceito idiota. Mr. Knightley é um exemplo de polidez e trata a todos com o devido respeito.

Sobre a narrativa eu vi uma resenha negativa que diz que o livro é cheio de diálogo inútil. Bem, o que essa pessoa ver como dialogo inútil eu vejo como construção de personagem. Veja bem, o livro tem aquela típica vizinha tagarela, nesse caso, a autora poderia muito bem ter simplesmente escrito que eles tinham essa amiga que não para de falar um minuto e não mostrar isso na prática. O que a Jane Austen fez foi mostrar isso pra você, então toda vez que essa mulher aparece, ela fala sem parar por uma página inteira num fluxo de pensamento que eu considerei hilário.
Outro exemplo disso é o pai da Emma. A autora mostra de verdade todas as suas neuroses e metodismo característico.
Basicamente, eu achei que o livro tem uma boa construção de personagens e a forma como a Jane Austen explorou o comportamento deles me encantou.

O único defeito do livro, ao meu ver, foi o final que foi um pouco mais corrido do que eu gostaria. E é uma frustração recorrente nos livros da Jane Austen.

No geral, recomendo fortemente esse livro para fãs do gênero.

Nota: ✰ ✰ ✰ ✰ 

Resenha em vídeo: 


domingo, 14 de setembro de 2014

Extras - Scott Westerfeld (Feios #4)


Título: Extras (Extras)

Autor: Scott Westerfeld

Tradutor: André Gordirro

Páginas: 416

ISBN: 9788501083685

Editora: Galera





Essa resenha contém SPOILERS dos dois primeiros livros da Série. 

Eu aprecio o que o Scott Westerfeld tentou fazer. Toda distopia acaba com o governo sendo derrubado e no máximo os leitores tem um posfácio e uma esperança que dessa vez vai dá tudo certo. Também geralmente ficamos restritos a um local específico. Esse livro passa no fim de uma série distópica, mostra o que aconteceu depois E passa em um local completamente diferente da série original. A ideia foi boa. A execução nem tanto. 

Nessa cidade o governo aplicou o sistema de Popularidade (e eu continuo sem entender como isso mantém uma economia funcionando). E o autor sempre me surpreende na minha relação com os personagens. Ele conseguiu me fazer sentir falta da Tally (até ela aparecer de fato. Queridos, ela voltou pior). Eu odiei a nova personagem. Com a Aya eu me senti de volta em perfeitos. Personagens e enredos infantilizados e fúteis. Ele usou um triangulo amoroso na trilogia original e agora para forçar de vez a barra usa instalove??????


Bem, agora sabemos que construção de personagens DEFINITIVAMENTE não é o forte do Scott Westerfeld, e a história? Bem, dessa vez não é previsível, tem bastante ação e eu adorei a nova crítica à sociedade. 


Por outro lado esse livro poderia ser infinitamente mais curto se ele pulasse toda aquela enrolação na primeira metade do livro. E a escrita deu uma caída de nível. 


Nota: ✰ ✰ 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Especiais - Scott Westerfeld (Feios #3)


Título: Especiais (Specials)

Autor: Scott Westerfeld

Tradutor:  André Gordirro

Páginas: 352

ISBN: 9788501083692

Editora: Galera Record





Essa resenha contém SPOILERS dos dois primeiros livros da Série. 

O Problema dessa série é que ela tem esse aspecto cíclico. O que eu, particularmente, não gosto. Todo livro trata da Tally mudando. No primeiro de uma Feia comum para uma Enfumaçada, depois de uma Enfumaçada para uma Perfeita, de Perfeita para Especial... É sempre sobre a Tally tentando se encontrar e isso está doendo muito no saco que eu não possuo.


Especiais segue o padrão dos outros livros da série. Começa devagar e melhora depois da metade. E isso é justamente por esse aspecto cíclico. Já que em TODO LIVRO a personalidade da Tally muda completamente, o autor tem que apresentar, de novo, os personagens e o local que ela está agora.



Depois da introdução temos drama e ação. E eu estou nesse momento me perguntando porque eu estou tão concisa. E eu descobri porque: eu não me importo. Tem muito drama nesse livro, coisas que deveriam me deixar angustiada, talvez até me fazer derramar uma lágrima. Mas conforme isso tudo acontecia eu só estava indiferente virando as páginas.  



Admito, porém, que em aspecto de história Especiais foi melhor que Perfeitos. Achei interessante a inclusão de outra cidade, já que estávamos num ambiente muito restrito. E embora, eu pareça sempre muito crítica nas minhas resenhas dessa série, eu li todos os livros. Ou seja, se você fechar os olhos eles são muito divertidos. O meu criticismo só apareceu quando eu fechei o livro e comecei a pensar sobre ele. Talvez a escrita do Scott Westerfeld não seja tão simples quanto eu achava. 



Nota: ✰ ✰ ✰   

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Perfeitos - Scott Westerfeld (Feios #2)

Título:  Perfeiros (Pretties)

Autor: Scott Westerfeld

Tradutor:  Rodrigo Chia

Páginas: 382

ISBN:  9788501083715

Editora:  Galera Record

Skoob | Goodreads | Site do Autor


Essa resenha contém Spoilers do primeiro livro. 

Perfeitos é o fraquíssimo e entediante segundo livro da série Feios do autor Scott Westerfeld. Por onde eu começo?

Esse livro vai mostrar por dentro, porque no primeiro livro só tínhamos passado por cima, o modo de vida dos Perfeitos. No primeiro livro da série, descobrimos que a cirurgia não altera apenas a aparência dos Perfeitos como também mechem no seu cérebro. Portanto eu já esperava um certo nível de retardo mental nesses personagens, mas definitivamente não nesse nível ou nessa duração. A história se arrasta por ser incrivelmente repetitiva e inútil. 

Se no primeiro livro eu reclamei da minha indiferença aos personagens. Parabéns, Scott Westerfeld. Eu definitivamente sinto alguma coisa agora: ÓDIO. Principalmente com relação à Shay. Todos os personagens (e todo o enredo para ser bem sincera) são muito infantilizados. No livro anterior tínhamos uma apresentação de mundo interessante, uma luta com as Circunstâncias Especiais... 
Enquanto o segundo se resume a testes para entrar em grupinhos, como fazer para se manter borbulhante, a Shay sendo uma idiota, óculos nas íris, Shay sendo idiota, tatuagens estranhíssimas, Shay sendo idiota, Tally perdida naquele local da floresta (este sendo o momento mais absolutamente inútil do livro) e Shay sendo idiota uma última vez. 

Meu pensamento durante a leitura se resume nisso: SE EU LER A PALAVRA BORBULHANTE MAIS UMA VEZ EU RASGO ESSE LIVRO!

Enfim, se você sobreviveu até o final ficou sabendo que o livro melhora nas últimas páginas. Descobrimos como as pílulas funcionavam e a relação da Tally o do Zane com elas, etc. Sim, temos um triangulo amoroso, mas até que não me irritou muito porque o autor (graças a deus) não deu muito foco no assunto. O conflito final foi até interessante. Até a chegado dos especiais. Com a Shay. Aí arruinou o fim. 

Eu achei o final de Feios excelente. Aparentemente Scott Westerfeld também achou, já que ele repetiu exatamente a mesma fórmula. ~suspira.

Foi um péssimo segundo livro. Felizmente, o terceiro melhora. Um pouco. Então acredito que se você gostou de Feios, mas não se satisfez com Perfeitos, vale a pena continuar e terminar a série. Especiais é o livro mais curto, mesmo...

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Feios - Scott Westerfeld (Feios #1)

Título: Feios (Uglies)

Autor: Scott Westerfeld

Tradutor: Rodrigo Chia

Páginas: 415

ISBN: 9788501083708

Editora: Galera Record



Feios é se passa em um mundo distópico disfarçado de utópico. O livro nos apresenta um futuro centenas de anos após uma catástrofe que acabou com os enferrujados (nós, nesse caso). Esse futuro é hiper tecnológico, as cidades são autossuficientes e não existe nenhuma necessidade de intervir na flora ou na fauna. Mas o ponto mais forte no livro é que nessa sociedade a desigualdade foi abolida, seja ela financeira ou estética. Todos, no seu aniversário de 16 anos, são obrigados a passar por uma cirurgia que os deixarão "perfeitos", eles se mudam de Vila Feia, onde viviam com os outros "feios" desde os 12 anos, para Nova Perfeição, onde eles podem (e devem) festejar e se divertir 24 horas por dia por anos. Até que eles decidam "virar adultos", então eles passam por outra cirurgia e começam a trabalhar e viver em um local cujo nome agora eu não me recordo onde podem ter filhos que ficam com eles até os 12 anos, então estes vão para Vila Feia. E assim o ciclo se repete. 

Parece perfeito, certo? Mas essa sociedade também possui uma especie de lenda urbana. Um local chamado Fumaça para onde vão aqueles Feios que não querem virar Perfeitos. Mas por que eles não iam querer? É claro que sendo um livro distópico existe uma conspiração do governo....

A Protagonista do livro é Tally Youngblood, uma feia de 15 anos de idade que está muito frustrada porque seu melhor amigo, por ser mais velho, já se mudou para Nova Perfeição, onde os Feios são proibidos de entrar. Ela conhece Shay que, como Tally, era a mais nova do seu grupo de amigos e por isso está sozinha em Vila Feia. E Eu vou parar a sinopse por aqui porque esse livro já é previsível o suficiente sem que eu conte a metade dele. 

O grande problema desse livro está nos personagens. Eles tendem a ser idiotas com muito pouco desenvolvimento com o decorrer da história. O autor não conseguiu aprofundar nenhum deles de forma satisfatória. Eu não senti nenhuma empatia. 

A Escrita é simples, talvez demasiada simples. Mas isso deixa a narrativa bem fluida e eu prefiro escrita simples do que autores que tentam tanto deixar seus livros tão poéticos que fica forçado. 

A forma como o autor retratou o tempo dos enferrujados foi um dos pontos altos da história para mim. A história das flores brancas também me comoveu. O mundo em geral é bem construído, com a exceção de alguns furos que eu comentarei mais tarde. A primeira metade do livro é claramente de apresentação, enquanto a segunda metade tem um aspecto bem mais aventureiro. A história apesar de ser previsível de modos gerais (qual não é hoje em dia?) consegue deixar você interessado de alguma forma, especialmente no final. 

Final que foi excelente. O Cliffhanger (que é aquela tensão que fica no final de coisas com continuação que faz você querer ver o próximo) deve ser bem escolhido, pois ele não pode tirar do leitor a sensação de conclusão de um fim de livro. E apesar desse cliffhanger ter sido bem forte eu ainda possuo a sensação que eu li um livro completo, ele conseguiu fechar essa historia e passar um bom gancho para a próxima (o que é surpreendentemente raro de encontrar).

NO GERAL, é uma boa distopia. Não é excelente, eu encontrei alguns detalhes mal explicados e o desenvolvimento de personagens poderia melhor, mas eu ainda recomendo a leitura para os fãs do gênero, mas se você não gosta de distopia esse não é o livro que fará você mudar de ideia. 

Agora eu vou falar sobre os furos que me incomodaram e ele podem conter SPOILERS, leiam por sua conta e risco. 

domingo, 17 de agosto de 2014

Estou Participando Do Bout Of Books 11!!!!!

   O Bout Of Books é um Read-A-Thon, ou seja, uma maratona literária. Cada Read a thon tem um período de tempo, a do Bout of Books é de 7 dias. Ele acontecerá do dia 18 ao dia 24 de Agosto. Todo o objetivo de um read-a-thon é fazer você ler mais do que normalmente leria no período proposto. Para mais infromações sobre o Bout Of Books é só ir no site deles (em inglês). 


   O meu objetivo nesse Read-a-thon é ler os seguintes livros:




  • Interworld - Neil Gaiman, Michael Reaves
  • The Silver Dream - Neil Gaiman, Michael Reaves
  • Predestinados - Josephine Angelini
  • Dreamless - Josephine Angelini

   Eu farei posts diários mostrando o meu progresso no desafio. 
   Boa Leitura para todos os participantes!

domingo, 15 de junho de 2014

As Crônicas dos Kane - Rick Riordan


Eu quero que fique claro que eu não odiei os livros. É muito mais fácil encontrar resenhas positivas sobre essa série e apenas achei que um ponto de vista diferente seria mais interessante. 

E eu não sei o que aconteceu comigo durante a gravação porque eu troquei o gênero dos personagens umas 3 vezes. Que fique claro que é A sadie e O carter.

Os livros:
* A Pirâmide Vermelha - Rick Riordan
* O Trono de Fogo - Rick Riordan
* A Sombra da Serpente - Rick Riordan

Música da Introdução: Paint - The Paper Kites